Os membros deste conselho são remunerados por meio de jetom, portanto recebem conforme participam de reuniões. A reportagem apurou que durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) o comparecimento em cada encontro correspondia a R$ 3,5 mil.
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São realizadas seis reuniões ordinárias por mês — o que resultaria em um pagamento de R$ 21 mil mensais. O pedetista, que acumulará funções, recebe cerca de R$ 39,2 mil como ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na mesma publicação, Lupi nomeou o tesoureiro do PDT, Marcelo de Oliveira Panella, para o conselho fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Enquanto Lupi fica com a cadeira antes ocupada pelo ex-ministro do Trabalho e Previdência Social Onyx Lorenzoni (PL), Panella substitui o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP).
Os conselhos fiscais de Sesc e Senac contam ainda com outros membros do governo federal, representantes de centrais sindicais e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O peso de voto é igual para todos os sete conselheiros que compõem colegiado, e os mandatos são de dois anos.
A reportagem procurou o Sesc para que comentassem o caso. Em resposta, a instituição destacou que quatro dos conselheiros são indicados pelo governo federal. Apontou também que esses quadros “costumeiramente são vinculadas a órgãos do Poder Executivo, por se tratar de cargo de confiança”.
“A atuação dos indicados pelo governo acontece, por força da lei, desde a criação da instituição, há mais de sete décadas, não sendo da alçada do Sesc qualquer tipo de interferência no processo de seleção”, completou.
A reportagem também contatos o Ministério da Previdência Social. Até o momento da publicação desta reportagem, não houve resposta.